Alcione Filhos
Alcione, a reverenciada “Rainha do Samba”, deixou uma marca indelével na música brasileira com sua voz hipnotizante e performances dinâmicas.

No entanto, sua vida pessoal conta uma história diferente, principalmente quando se trata de famÃlia.
Apesar de seu profundo sucesso e aclamação generalizada, Alcione nunca teve filhos. Sua jornada por vários relacionamentos e sua luta contra a infertilidade foram aspectos significativos de sua vida.
Nesta exploração, nos aprofundamos na história familiar de Alcione, seus casamentos e as razões por trás de sua decisão de permanecer sem filhos, lançando luz sobre um lado de sua vida que contrasta com sua celebrada persona pública.
Alcione teve filhos
Alcione, a lendária cantora de samba brasileira, nunca teve filhos. Apesar de sua carreira ilustre e vários relacionamentos, incluindo parcerias notáveis ​​com Chiquinho da Mangueira e outros, Alcione enfrentou desafios com a fertilidade que a impediram de se tornar mãe.
Ao longo de sua vida, ela discutiu abertamente suas lutas com a gravidez e os tratamentos malsucedidos que buscou.
Embora sua vida pessoal tenha sido marcada por uma série de relacionamentos significativos, em vez de uma famÃlia tradicional, o impacto de Alcione na música e sua personalidade vibrante continuam a cativar o público, ilustrando que seu legado se estende muito além dos papéis convencionais de famÃlia e paternidade.
Lutas e triunfos pessoais
Aos 74 anos, a celebrada cantora brasileira Alcione revelou um aspecto profundamente pessoal de sua vida que impactou sua jornada.
Em uma entrevista franca para a revista Marie Claire, Alcione compartilhou que foi diagnosticada com miomas — um tumor benigno que pode afetar o sistema reprodutivo de uma mulher — o que a levou a uma histerectomia antes de completar 30 anos.
“Eu tive que fazer uma histerectomia; meu útero foi removido, tudo. Eu costumava ter sangramento muito forte por um longo tempo, com muita dor.

Eu ficava assim por dez dias durante a minha menstruação. Então a solução na época foi remover o útero”, contou Alcione.
Ela descreveu os miomas como “muito desconfortáveis”, com sintomas que incluÃam cólicas menstruais intensas e sangramento intenso.
Apesar dos desafios, Alcione expressou alÃvio após o procedimento. Embora não tenha tido filhos, ela encontra alegria em sua famÃlia extensa.
“Eu não tenho filhos, mas tenho meus sobrinhos. Meus irmãos tiveram filhos e isso me preencheu”, ela compartilhou. Seu sobrinho-neto Otto, de 4 anos, lhe traz imensa alegria.
Reflexões sobre adoção
Alcione também falou sobre sua decisão de não adotar crianças.
Ela citou sua extensa agenda de viagens e o já grande número de crianças em sua famÃlia como motivos. “Você não pode adotar uma criança e viajar. Adotar para deixá-la nas mãos de outros? Absolutamente não”, ela disse.
Ela expressou uma sensação de paz com suas escolhas, refletindo: “Há um ditado que eu uso muito: ‘Tenha cuidado com o que você quer muito, porque você pode ter.’ Por outro lado, quando você não pode ter, é melhor deixar assim.”
Abraçando seu apelido
A entrevista também abordou o apelido bem conhecido de Alcione, “Marrom”. Embora o nome esteja ligado à sua identidade racial, Alcione enfrentou racismo ao longo de sua vida.
“Já passei por isso muitas vezes e nem sempre reajo de forma elegante”, ela admitiu. No entanto, ela abraçou o apelido com orgulho.

O nome “Marrom” foi dado a ela por um produtor durante uma viagem ao Nordeste.
O produtor, sentindo falta do Marrom original, pediu para Alcione cantar uma música de Núbia Lafayette, o que levou a um momento emocionante e, finalmente, à adoção do apelido. Alcione lembra com carinho: “Quando percebi, já tinha pegado. Eu sou morena, adoro ser morena.”
Comemorando uma carreira lendária
Em 2022, Alcione completou 50 anos na indústria musical — uma conquista notável para uma artista que entrou na cena do samba na década de 1970, quando era dominada por homens. O apoio de sua famÃlia foi crucial ao longo de sua carreira.
Mesmo depois de passar por uma cirurgia na lombar menos de três meses antes, Alcione continua ativa, fazendo turnês por locais culturais no Rio de Janeiro e se apresentando no Brasil e em Angola.
Suas contribuições à música e à cultura também são celebradas no teatro com “Marrom, o Musical”, dirigido por Miguel Falabella, e no filme “O Samba é Primo do Jazz”, dirigido por Angela Zoe.
Sua influência continua a inspirar a nova geração de artistas, incluindo Ludmilla, Iza, Tássia Reis e MC Tha. À medida que se aproxima do próximo capÃtulo de sua carreira, Alcione continua sendo uma figura reverenciada na música e cultura brasileiras.